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Boa leitura!

Jiha'd #1 - A Profecia


-Tregtaje, Deserto de Toka-

Ainda havia na pequena cidade uma tropa do exército da capital, alguns poucos guerreiros locais e menos ainda habitantes de Tregtaje que se escondiam onde pudessem. A destruição que Köder, personificação da própria morte, havia feito na cidadela comercial era gigantesca. Depois de uma batalha que durou horas, restava aos que defendiam a cidade, só o medo do que era aparentemente inevitável: a derrota, a morte, a destruição completa de uma cidade de suma importância para o reino de Lehta.

De um lado, a figura gigantesca de dragão negro envolto a uma aura púrpura de névoa tóxica. Quem o avaliasse não diria que era o único que lutou contra um exército consideravelmente grande em uma batalha dantesca. Do outro lado, se figurava um batalhão abatido, cansado, sem mais esperanças.

Köder, sem dificuldades, dizimou o restante dos guerreiros. Tomou a forma humanóide de um elfo-norturno, cabelos quase prateados e olhos brilhantes azuis, vestindo uma armadura negra que refletia polidamente a luz de Hëna, O deus Sol. Caminhou pela rua principal sobre os corpos dos que outrora batalhavam, dizendo em tom alto e sarcástico - Onde está o guerreiro de nome Grenzë? Não seria ele que profeticamente me destruiria? Acho que Të Dyen estava errada ao dar ao velhote da cidade a clarividência desse fato.

O velho de nome Lexues estava escondido em baixo de uma carruagem semi-destruída, junto de seu neto. Ele sabia que se não fizesse o que Të Dyen lhe disse, tudo acabaria em uma tragédia ainda maior. Foi relembrando da profecia que o velho ritualista tomou seu neto pela mão e pediu perdão pelo que faria segundos depois. Empurrou o garoto assustado debaixo da carruagem para o meio da rua, a mesma em que estava o deus da morte, e logo em seguida ficou atrás dele.

O elfo-noturno se vira para trás após escutar a movimentação, e se depara com o ritualista Lexues e seu cajado, atrás de um garoto de aparentemente doze anos que em estado de êxtase, flutuava a poucos centímetros do chão e brilhava em um azul-marinho intenso.

As palavras que o velho pronunciava eram assustadoramente familiares a Köder...

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