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Boa leitura!

Noite Sangrenta #2 - O guardião - 786 d.Q., Tycon

Segurando o Conde pela garganta contra a parede da capela, Lyrot estava extremamente enfurecido. Já não aguentava mais aquelas missões por uma causa que não lhe interessava. O que ele queria parecia cada vez mais distante. A raiva subindo à sua cabeça lhe dava medo mas ele não conseguiria parar agora.

-Faz anos que você me obriga a isso! E nenhum progresso na sua parte do acordo! - Grita o guardião apertando ainda mais a garganta do 
Conde.
-Já disse...quando conseguir...alguma coisa...te ajudarei. - respondeu o nobre quase sem ar. Dois guardas puxam Lyrot para longe. - Só receberá sua recompensa após o trabalho estar completo. É assim que deve ser. - Completa o Conde de Tycon, agora livre para falar.
-Eu deveria ir embora para longe das suas terras!
-Você sabe tão bem quanto eu porque você não vai embora. E sabe também porque precisa de mim. Agora vá. A missão te aguarda.

Lyrot, O Solitário, soltou-se bruscamente do aperto dos guardas e com um rosnado, se dirigiu para fora.

Ao menos uma coisa era semelhante entre todos os guardiões: todos servem ao Conde por precisarem dele. Cada um tem uma função para o nobre, assim como cada um tem um interesse no mesmo. Na maioria das vezes essa dependência causa um ódio capaz de matar. Mas o Conde era esperto. Manter mais de um guardião fazia com que se um se rebelasse, os outros fizessem de tudo para impedí-lo. 

No momento, tudo o que Lyrot tinha que fazer era investigar o que estaria inquietando os animais na floresta próxima. Algo relativamente fácil para as capacidades do guerreiro. A única parte que lhe incomodava era que as perturbações ocorriam principalmente à noite. O sangue corria rápido pelo seu corpo enquanto lembranças indesejadas lhe surgiam à mente, lentas o suficiente para serem notadas, rápidas demais para que se acostumasse a elas. 

O céu ao menos estava parcialmente encoberto por nuvens escuras. Mas isso era pouco para fazê-lo parar de suar. E pensar que quase aconteceu agora à pouco na capela. Deveria se acalmar. Precisaria ter a cabeça no, lugar se quisesse que tudo corresse bem naquela noite. O melhor que tinha pra fazer era se preparar.

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