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Boa leitura!

Um Poema Sobre Elfos

Bem, antes de iniciar esta postagem eu gostaria primeiro de me apresentar, poi eu acho de extrema necessidade. Meu nome é Alvaro eu sou o Bardo e esta vai ser a primeira de muitas histórias que eu contarei para voc~es espero que gostem e se quizerem conhecer outros trabalhos meus é só darem uma ohada no blog crônicas dos bardos das terras esquecidas um abraço e boa leitura!

Balada de Glorfindon


Nos verdes campos de Atergion
Morava um elfo ferreiro
de nome Glorfindon
de joias um poderoso refinador.

Em um outono belo.
Por Leowyn se apaixonou.
Seu coração imortal palpitou.
E a ela seu amor entregou.

Para provar sua devoção
em terras de escuridão
Buscou um minério raro.
Azul e belo como o horizonte.

Então no fogo ardente
e no tinir do martelo pulsante
Lapidou e formou belamente
Um anel que como estrela brilhava a noite.

Em cortejo pediu à Leowyn sua mão.
E ela com um sorriso retribuiu a paixão
E na primavera posterior.
Eles se uniram formando um só.

Mas triste é o desfecho dessa canção.
Pois uma batalha ameaçou essa paixão.
Mostrando que nem os elfos podem escapar.
Das lamurias que assolam as almas.

Em uma noite de grande lua.
A carruagem elfica se dirigia para Areliária.
Mas sua viajem foi interropida
Por um assalto que culminou em batalha.

Leowyn com o barulho chorava.
Enquanto Glorfindon a espada empunhava.
Orcs ateavam chamas e atacavam com massas.
No furor de uma batalha dramática.

Até o amanhecer perdurou o combate.
Elfos e orcs encontraram a morte.
No chão havia dor e sangue.
Mas a tristeza ainda seria mais forte.

Pois ao chegar em sua carruagem
Glorfindon chorou.
Ao ver o corpo da elfa que um dia amou.
Sabor amargo em seus labios provou.

E nem a lembrança de sua paixão.
Ficou em suas mãos.
Pois o anel de Leowyn na batalha foi perdido.
Levado por orcs ou furtado pelo destino.

E desse tempo até seu fim.
Chorou nas terras elficas de Aurim
Siliencioso e tão amargo.
Glorfindon o ferreiro solitário.

3 comentários:

  1. Bacana, levou bem o fluxo (início-meio-fim) da história, o que sempre é complicado quando não são versos livres (sem rimas) e de métrica curta. Gostei também dos nomes em élfico inseridos bem na rima.

    Só recomendo um pouco mais de preciosismo nas rimas, sem deixar para rimar muitos versos apenas com verbos de mesma conjugação. Também recomendo que aproveite ao máximo a métrica, que auxilia a leitura dos poemas e reforça ainda mais a beleza das rimas.

    Boa sorte.
    - @Galaxybane

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  2. bem respondendo a questão das metricas é de certa forma proposital, pois elas dão trabalho e quando me atento a elas me sinto preso a grilhões desnecessarios já os verbos tentarei atentar um pouco a isso,mas acho mais importante a expressão das ideias e o prazer da boa história.

    deixo aqui meus agradecimentos por você gahwatson ter comentado meu poema obrigado!!!!!!!

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  3. E o anel, assim como surgiu com o amor dos dois, desaparece quando Leowyn perece...

    Seja bem-vindo, Bardo. Ótimo poema!

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