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Boa leitura!

Noite Sangrenta #4 - Chuva de Sangue - 786 d.Q., Tycon


-Por quanto tempo pretende ficar aí, tentando nos ouvir? - A voz do homem encapuzado parecia calma e segura do que estava fazendo. Todos olhavam firmemente na direção do guardião. Agora ele não tinha escolha. Tinha sido pego. Era melhor se entregar.

Lyrot saiu calmamente do meio das árvores. Seu corpo estava encharcado por causa da chuva e o frio era intenso na noite. Mas para ele, nada disso importava. A chuva o limpava e o protegia. Enquanto o céu estivesse coberto, tudo estaria bem.

-Quem te mandou nos espionar?
-Eu não recebo ordens de ninguém. Vim por que quis. - Lyrot parecia verdadeiro em sua resposta e isso aparentemente confundiu aquele que o interrogava.

O círculo de pessoas encapuzadas que havia se formado em volta do guardião parecia se fechar cada vez mais. Uma calma quase que absurda preenchia o ar, como se todos ali estivessem preparados para esse momento. E foi exatamente o que os reflexos de Lyrot demonstraram quando dois dos misteriosos membros do grupo pularam sobre ele.

Parecia que a batalha era inevitável. Mas isso não era problema para o guardião. Seu talento e experiência em combates era surpreendente. Lyrot só lutava sozinho e quase sempre vencia. Seus reflexos e sua velocidade são como os de um felino. Sua força a de um leão, e seu vigor de um urso.

Assim que os primeiros adversários mostraram suas intenções, a espada do guerreiro perfurou o peito de um deles, sem abrir a guarda para os outros. Imediatamente todo o grupo avançou contra o lutador solitário. Lyrot parecia uma criatura em fúria, saltando de um inimigo para outro, decapitando e cortando com sua lâmina. A morte era como uma doença para os encapuzados: parecia altamente contagiosa.

Em poucos instantes todos ali estavam caídos no chão, cobertos de sangue, o mesmo sangue que encharcava a capa de Lyrot. O guardião olhava pensativamente para os corpos, como se não quisesse ter feito aquilo. Gotas vermelhas se espalhavam por todo o seu corpo e ensopavam sua roupa. Tinha sido um massacre. Aos poucos a chuva dissolvia o sangue na água gelada que caía dos céus. Uma chuva que o havia ajudado nessa noite.

Lyrot tirou um pequeno saco de um bolso de sua capa e jogou cuidadosamente seu conteúdo sobre um dos cadáveres. Após uma curta pausa, acompanhada de um suspiro, o guardião sussurrou:

-Conte-me o que você viu.

2 comentários:

  1. Aee Túlio, valeu pela visita ao Baú de Elementos.
    Suas idéias serão sempre bem-vindas. Acabei de comentar por lah...

    Posso adicionar seu blo à minha lista de favoritos?

    Abs
    Bruno Peres

    ResponderExcluir
  2. Bruno, respondendo com um grande atraso a pergunta que vc fez no meu blog mas aí vai:
    Fique à vontade!

    Mas sério! Esse D3System de vocês é muito massa!
    Foi o meu primeiro contato RPGístico na blogosfera. Antes era só Orkut(¬¬)
    Me conta uma coisa: vcs já se conheciam antes de criar o d3?

    Abs
    Túlio (d Bard) Loures

    ResponderExcluir