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Noite Sangrenta #3 - Um Encontro Às Escuras - 786 d.Q., Tycon


Já fazia bastante tempo que Lyrot esperava na floresta. As estrelas e a lua estavam cobertas por nuvens. O cheiro de chuva já enchia o ar da mata. O guardião estava escondido em uma moita há muito e nada havia se aproximado dali desde que chegara. A floresta parecia deserta. Algo realmente estava afugentando os animais. E era por isso que estava ali. Lyrot esperava que alguém ou alguma coisa aparecesse cedo ou tarde, embora fosse difícil ouvir alguma coisa: o vento era tão forte que agitava intensamente as folhas das árvores. Mas o guardião não se importava com isso. Para ele, a chuva era um calmante nas noites mais solitárias. 

Enquanto esperava agachado, os pingos de chuva começavam a cair sobre sua cabeça. Em pouco tempo ficaria difícil ouvir mesmo uma alcatéia de lobos uivando. E de repente um relâmpago iluminou o céu com tanta intensidade que Lyrot conseguiu ver de relance alguns vultos andando entre as árvores. Enquanto o som do trovão começava a ser ouvido, Lyrot se levantou cuidadosamente e foi na direção do grupo. Periodicamente, um outro relâmpago o permitia ver para onde estavam indo aquelas pessoas. 

Já fazia um bom tempo que estava seguindo o grupo misterioso que, como ele via agora, estavam cobertos por capas e capuzes, quando chegaram a uma clareira no meio da floresta. Em todo o caminho, Lyrot não tinha visto nenhum animal. Aparentemente, era isso que causava medo na floresta. A chuva, que agora já começava a ficar forte, não deixava que o guardião escutasse muito bem o que era dito pelo grupo. Lyrot se aproximava cada vez mais, e conforme o tempo passava, mais a chuva ficava forte. Já fazia um bom tempo que estavam ali quando o espião finalmente conseguiu ouvir o que estava sendo dito. E não gostou nem um pouco do que tinha ouvido. Pois estavam falando com ele.

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