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Boa leitura!

Noite Sangrenta #25 – Nassar – 786 d.Q., Tycon



A noite passou rapidamente para Lyrot. Os sons do vento forte não causavam medo no guerreiro e ele pode dormir tranquilamente. O tempo ainda estava chuvoso e uma leve garoa ainda caía das nuvens escuras. Mas não havia mais tempo a ser perdido. Ele deveria encontrar Nassar.

Já arrumado e com os poucos pertences em mãos, Lyrot desceu o pequeno lance de degraus fazendo com que a velha madeira da taverna rangesse a cada passo seu. A falta de luminosidade do dia chuvoso, em conjunto com a má iluminação da hospedaria, contribuía para dar uma aparência tenebrosa ao lugar.

Lyrot se dirigiu ao balcão próximo à entrada da taverna e pediu um pedaço de pão com cerveja. Enquanto esperava pela modesta refeição, o guerreiro começou a observar as poucas pessoas que ali estavam. Uma dupla de anões que nada falava, um grupo de mercadores que sussurravam próximos à lareira, um homem encapuzado sentado no canto...

A surpresa tomou conta do ex-guardião enquanto reconhecia os olhos e cabelos castanhos daquele homem misterioso. O formato do rosto, o mesmo estilo de se vestir de anos antes. A sorte parecia estar do lado de Lyrot.

-Nassar! – Exclamou o guerreiro aproximando-se da mesa do velho companheiro – Estava justamente te procurando.

O homem encapuzado olhou por um instante para aquele que se aproximava tão saudosamente e, após pouco tempo, pareceu reconhecer o guerreiro.

-Lyrot! – Respondeu descobrindo o rosto e levantando-se da cadeira. – O que o traz aqui? Não tem suas obrigações a cumprir com o Mestre? – O tom de sarcasmo era evidente na voz do arqueiro.

-Digamos que segui um caminho semelhante ao seu... Mas isso não importa, quero que me ajude com uma coisa. Algo que você conhece muito bem.

O rosto de Nassar Blomberg empalideceu em um segundo. Olhando em volta, ele cobriu novamente o rosto com o capuz escuro e voltou a sentar-se.

-Talvez não seja bom falarmos sobre isso aqui. Pode-se dizer que estou bastante encrencado com eles.

Deixando um punhado de moedas sobre a mesa e fazendo um sinal para o taberneiro, Nassar se levanta mais uma vez e sem olhar para Lyrot caminha para fora da taverna.

-Siga-me – Foi tudo o que disse antes de sair.

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