-Essa ser meu última oferta! – Gritou o anão de cima da mesa.
Essas foram suas últimas palavras antes que fosse chutado para fora da taverna Touro Castrado. Com a cara enterrada na gélida neve do Norte, o guerreiro balançava as pernas em uma tentativa inútil de levantar-se.
-Algum problema amiguinho? – Uma voz mansa perguntou ao pequeno “chutado”.
-Chamar eu ’miguin denovo e eu colocar seu cara em meu machado! – Respondeu o anão com uma voz não tão mansa, enquanto colocava-se de pé.
- Calma, calma! – Disse o elfo levantando as mãos - Eu ouvi sua proposta lá dentro e me pareceu um tanto interessante essa sua busca pelo Diamante das Eras. Gostaria de unir-me a você em tal busca.
-Bom. Garota poder lavar costa de Baruk – Declarou o anão pegando seu machado no chão.
-Eu não sou uma garota! Sou um elfO. E não vou lavar as costas de ninguém. Meus conhecimentos arcanos não serão desperdiçados com tarefas tão inferiores.
-‘Tão a mocinha ser feiticero? Meu tribo ter feiticero também. Fazer chover quando solo ficar quente e fazer lobos correr. Eu gostar feiticero.
-É. Tanto faz.
Baruk começa a andar pela estrada que seguia para o maior acampamento mercenário de Gumnera, aonde pretendia contratar o restante do grupo. Onde “contratar” não necessariamente vinha junto com “de forma assalariada”.
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